Os melhores e piores investimentos de outubro

Acompanhando o forte avanço de 11,23% do Ibovespa (principal índice da Bolsa brasileira) em outubro, os fundos de ações indexados subiram 9,09% neste mês e lideraram o ranking de investimentos no período. Em 2016, a valorização está perto de 45%.

Dentre as opções de renda fixa, que são mais conservadoras, o Tesouro Prefixado com vencimento em 2021, título público vendido pela plataforma Tesouro Direto, teve o melhor resultado em outubro, com alta de 1,63%. No ano, a rentabilidade é de 36,3%.

Já o ouro e os fundos cambiais apresentaram desempenho negativo no mês, de mais de 3% cada um, na esteira da desvalorização de 1,9% do dólar comercial em outubro. No ano, o ouro cai mais de 4%, enquanto os fundos cambiais têm baixa de quase 19%.

Planejadores financeiros indicam a aplicação em fundos cambiais apenas para pessoas que precisam se proteger da oscilação de moedas estrangeiras. É o caso, por exemplo, de quem vai viajar ao exterior.

Fora dessa circunstância, esse investimento não é recomendado aos pequenos investidores, uma vez que a taxa de câmbio varia muito. Em todos os casos, a orientação é sempre lembrar que a rentabilidade passada não significa garantia de rendimento futuro.

É importante mencionar que o ranking de investimentos considera a rentabilidade bruta das aplicações no mês e em 2016, sem descontar Imposto de Renda. Em aplicações em fundos de ações, há IR de 15%.

Nos fundos de curto prazo, a alíquota é de 22,50% para resgates em até 180 dias e de 20% para resgates depois de 180 dias. Nas demais categorias de fundos (longo prazo), a tributação segue tabela regressiva, em que a alíquota varia entre 15% e 22,5%, conforme o prazo de vencimento.

Os títulos públicos também são tributados pela tabela regressiva de IR. A poupança não tem cobrança de Imposto de Renda e a aplicação em ouro também é isenta de IR até 20 mil reais.

Confira o ranking abaixo:

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