Investimento de primeiro mundo, mas resultado de terceiro

7. Educação

Segundo um levantamento realizado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), da qual o Brasil faz parte, aqui, no país do carnaval, são investidos cerca de US$ 3.020 para cobrir a educação de um aluno no ensino público durante o período de um ano. Esse valor corresponde a 31,72% da média de investimento dos países da OCDE, que gira em torno de US$ 9.518. Parece pouco, mas, na verdade, o estudo também mostrou que o Brasil teve o maior crescimento proporcional em investimento na educação pública entre os 34 países incluídos no ranking, porém, alcançou apenas a 32ª colocação no levantamento de investimentos por aluno. Apesar de ainda estar longe do investimento dos países ricos, o Brasil destinou 5,6% do PIB (Produto Interno Bruto) à educação, contra a média de 4,7% dos países da OCDE.

“O Brasil destinou 5,6% do PIB (Produto Interno Bruto) à educação”

Ao ano, o Brasil está gastando 17,2% do seu orçamento em educação, é o terceiro país que mais gasta, fica atrás somente do México e Nova Zelândia, que têm percentuais maiores, ambos com 18,4%. Mesmo com todos esses esforços e um investimento de primeiro mundo, o resultado da qualidade de ensino no país ainda não é satisfatório, ou seja, maiores investimentos não necessariamente acompanham, na mesma proporção, uma melhora no desempenho dos estudantes, a qualidade do ensino ainda é ruim. A diretora executiva do Programa Todos Pela Educação, Priscila Cruz, relata que as discussões sobre mais investimento têm que forçar uma alteração no sistema educacional vigente e incentivar a gestão da educação. Somente um trabalho conjunto entre escola, pais, alunos e governo, fará com que esses investimentos sejam realmente bem aproveitados.

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