Salário mínimo de 2016 será de R$ 880,00

O aumento do salário mínimo representa mais dinheiro circulando, mas como isso altera os benefícios do cidadão? Existem consequências para a economia do país?

A presidente Dilma Rousseff  assinou um decreto que fixa em R$ 880,00 o salário mínimo, a ordem entrou em vigor a parti r de 1º de janeiro de 2016. Anteriormente, o salário mínimo era de R$ 788,00, ou seja, houve um aumento de R$ 92,00, cerca de 11,6%.

Em nota oficial, o governo informou que o reajuste dá continuidade à política de valorização do mínimo, “com impacto direto sobre cerca de 40 milhões de trabalhadores e aposentados, que atualmente recebem o piso nacional”.

Essa parece ser uma boa notícia para o trabalhador, aposentados e pensionistas, já que significa que haverá mais dinheiro na mão dessas pessoas. Só que o problema é que as contas do governo não fecham. Além de algumas mudanças nos benefícios, esse aumento traz impacto para as contas públicas. De acordo com dados da proposta de orçamento federal do próprio governo, enviada pelo Executivo ao Congresso Nacional no fim de agosto de 2015 pelo Ministério do Planejamento, a cada R$ 1 de aumento no salário mínimo, há o impacto líquido impacto direto sobre cerca de 40 milhões de trabalhadores e aposentados, que atualmente recebem o piso nacional”. Essa parece ser uma boa notícia para o trabalhador, aposentados e pensionistas, já que significa que haverá mais dinheiro na mão dessas pessoas. Só que o problema é que as contas do governo não  fecham. Além de algumas mudanças nos benefícios, esse aumento traz impacto para as contas públicas. De acordo com dados da proposta de orçamento federal do próprio governo, enviada pelo Executivo ao Congresso Nacional no fim de agosto de 2015 pelo Ministério do Planejamento, a cada R$ 1 de aumento no salário mínimo, há o impacto líquido  de R$ 328 milhões nas contas públicas. Isso porque o salário mínimo corrige os benefícios previdenciários. Pela lei, os aposentados não podem receber menos do que um salário mínimo. Além disso, também há efeito no pagamento de sentenças judiciais, do programa de Renda Mensal Vitalícia (RMV), do seguro- desemprego e do abono salarial.

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