Para Adriano Tizzo, sócio da gestora AR Investimentos localizada no interior de Campinas, a alta volatilidade da bolsa que alterou os mercados em todo o mundo reflexo da pandemia do coronavírus (Covid-19).
Para Tizzo, pequeno e médio investidor como médicos, empresários, executivos que tem seus investimentos na bolsa, fundos de investimentos ou até imóveis precisam ser cautelosos. AR Investimentos atua no mercado de empreendimentos imobiliários na região.
Os dias de alta das bolsas e rápido ajuste nos portfólios esta perdendo força, devido à forte atuação dos bancos centrais mundiais, no Brasil o Banco Central foi um dos primeiros a tomar medidas para dar liquidez.
”Os mercados estão ganhando liquidez. Não quer dizer que vão ganhar preço. Estão menos líquidos do que estavam há um mês, mas deixaremos as altas volatilidade do mercado.”
Segundo grande banqueiro André Esteves do banco BTG Pactual, com o final da crise financeira, o mercado brasileiro enfrentará uma nova crise: a econômica. Segundo ele, essa crise é completamente atípica de tantas já ocorridas no Brasil. Ela será menos aguda e mais demorada.
“Nós brasileiros temos um longo histórico de crise. Mas algumas mudanças comportamentais e estruturais que vêm atreladas a essa crise nos acompanharão por um período maior do que o estimado”, acrescenta.
Ao comparar a crise que virá com as outras crises dos anos 90, como a da Ásia, Russia e do Brasil, em 1999, ele afirma que agora não existe nenhum país que poderá nos socorrer financeiramente, já que as grandes economias também foram afetadas pelo coronavírus.
O isolamento é fundamental nesse momento para diminuir a curva, mas os reflexos dela será milhões de desempregados, governo com a divida pública alta, mas não estamos sozinhos, todos países terão o mesmo problema. Para Adriano Tizzo, a crise só está começando.
Fonte: O Minuto
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