Constituído como um condomínio, um Fundo de investimento reúne recurso de diversos investidores que tem como objetivo obter ganhos através de aplicações no mercado financeiro, que são administradas por um gestor responsável por escolher e controlar a carteira onde esses recursos serão aplicados. Em comparação com outros investimentos, os Fundos podem envolver grandes volumes de aplicação com custos mais baixos, o que contribui para maiores rentabilidades.

Cada investidor que aplica no Fundo passa a ser um cotista, e o número de cotas que o investidor detém varia de acordo com o valor aplicado. Não existe número mínimo ou máximo de cotistas para cada Fundo. Isso é determinado de acordo com o seu regulamento, onde são determinadas as regras para a entrada de novos cotistas, prazo mínimo de aplicação, compra e vendas de ações, além da taxa de administração ou taxa de performance. Basicamente, existem dois tipos de fundos: abertos e fechados. Nos fundos abertos, não existe limite de cotistas, que podem aplicar capital a qualquer momento e também solicitar o resgate quando desejarem. Nos fundos fechados, os investidores não podem fazer novas aplicações a qualquer momento e devem respeitar a data de vencimento do Fundo para o resgate dos rendimentos.

Nesta forma de investimento, é possível aplicar em diversos tipos de produtos financeiros, com diferentes graus de rentabilidade e risco, sem ter que arriscar toda a aplicação em um único investimento. A rentabilidade de um Fundo varia de acordo com a estratégia de investimento adotada pelo seu gestor.

Considerado um dos investimentos mais comuns no Brasil, de acordo com a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) cerca de R$ 3,3 trilhões estavam aplicados em Fundos em 2016. Por ser um tipo de investimento coletivo, onde vários investidores unem suas aplicações para investir em um mesmo produto, um Fundo de investimento proporciona uma acessibilidade maior a vários tipos de investidores.