Inflação fechou 2016 com índice de 6,29%, abaixo do teto da meta do governo

A inflação oficial do país, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e divulgada nesta quarta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), fechou com alta de 6,29%. Esse índice ficou abaixo do teto esperado pelo governo, que era de 6,5%. O resultado ficou bem abaixo dos 10,67% registrados em 2015, maior nível em 13 anos.

No mês de dezembro, a taxa ficou em 0,30%, menor índice desde 2008, quando fechou em 0,28% no mesmo período.

Dos 9 grupos de preços pesquisados pelo IBGE, 5 aceleraram e 4 desaceleraram em dezembro em relação ao mês anterior. Dentre os que mais influenciaram essa alta estão os alimentos e serviços pessoas e o transporte. Já o principal impacto para baixo foi da energia elétrica, com impacto negativo de 0,13%.

A taxa de inflação é muito importante e decisiva para ajustar os juros no país e hoje o Comitê de Política Econômica do BC deve anunciar o corte da Selic (referência para as taxas no país) após o fechamento do mercado.

Para 2017, as estimativas são ainda melhores, com a inflação se aproximando do centro da meta do governo, que é de 4,5%. Essa desaceleração deverá ocorrer em razão da queda nos preços dos alimentos e dos serviços por conta baixa probabilidade da ocorrência de fenômenos climáticos, que poderiam prejudicar a produção agrícola, e também pela previsão de retomada da atividade econômica e seus efeitos sobre o mercado de trabalho.

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